O objetivo deste trabalho consiste na produção da membrana zeolítica Y/-alumina e da argila Chocobofe, bem como a análise das suas respectivas capacidades adsortivas em solventes orgânicos (gasolina, diesel e querosene). A membrana inorgânica Y/-alumina foi sintetizada pelo método de crescimento secundário – Dip Coating, consistindo na impregnação de cristais zeolíticos na superfície dos suportes cerâmicos (porosos) por meio da utilização de uma dispersão de zeólita Y a 5% em uma solução de álcool etílico. Tanto a argila Chocobofe como a zeólita Y, a membrana cerâmica -alumina e a membrana zeolítica Y/-alumina foram caracterizadas por Difração de Raios X (DRX). Por meio dos resultados de Difração de Raios X, foi possível verificar que o método de preparação da membrana zeolítica se mostrou eficaz, assim como por meio desta análise foi possível verificar a presença de picos característicos das argilas esmectitas. Por meio dos resultados para o Teste de Capacidade de Adsorção, foi possível verificar que tanto a membrana zeolítica Y/-alumina como a argila Chocobofe desempenharam boas performances no tratamento de água contaminada com gasolina, querosene e diesel, respectivamente, sendo que a membrana zeolítica Y/-alumina apresentou um maior potencial adsortivo quando comparado aos resultados obtidos para a argila Chocobofe em relação a todos os três solventes. Partindo para a comparação entre as capacidades adsortivas entre os solventes, pôde-se constatar que tanto a membrana zeolítica Y/-alumina como a argila Chocobofe foram mais eficientes na adsorção de gasolina, o que comprova que os dois materiais adsorventes testados possuem grande potencial em processos de remoção de solventes orgânicos em larga escala.