A caatinga constitui um complexo vegetal muito rico em espécies lenhosas e herbáceas, sendo as primeiras caducifólias e as últimas anuais, em sua grande maioria. Dentre as culturas forrageiras não convencionais, algumas plantas se mostram perfeitamente adaptadas às condições do semiárido, como a palma forrageira, a mandioca, a maniçoba, o sorgo e a cana-de-açúcar (CÂNDIDO et al., 2009)
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) tem reconhecido o potencial da palma e sua importância em contribuir com o desenvolvimento das regiões áridas e semiáridas, especialmente em países em desenvolvimento, através da exploração econômica das várias espécies, com consequências excelentes para o meio ambiente e para segurança alimentar (FAO, 2001).
O reconhecido valor nutricional dos brotos desta planta frente a outras hortaliças tradicionais como a alface tem despertado o interesse da comunidade científica e da sociedade por informações concretas referentes ao seu potencial hortícola com vistas a introduzi-la na dieta alimentar do nordestino (CHIACCHIO et al., 2006). Ante o exposto, objetivou-se nesta revisão de literatura discorrer acerca das características da palma forrageira, demonstrando sua importância socioeconômica para o semiárido brasileiro. Adicionalmente, esta revisão irá reunir informações técnico-cientificas relevante para a comunidade científica e produtores.