Com o passar dos anos, um atributo que vem apresentando maior destaque no ramo científico, é a contração do tempo entre uma descoberta científica e o seu aproveitamento. Entretanto, diante dessa evolução, pode-se constatar também o crescimento populacional desenfreado em conjunto com a procura por produtos que apresentem ciclos de vida cada vez menores. Assim, diante deste cenário, estudos vêm sendo desencadeados para a incorporação de novos materiais no ramo da construção civil, entre eles temos o Politereftalato de Etileno (PET). O PET é um poliéster, polímero termoplástico, utilizado para fabricação de embalagens e, principalmente, garrafas para bebidas carbonatadas. Derivado do petróleo, substância não renovável, as embalagens de politereftalato de etileno levam no mínimo cem anos para se decompor - podendo variar de acordo com as condições ambientais - passando a ocupar grande parte dos aterros sanitários, contribuindo para os custos de coleta seletiva, transporte e descarte final de resíduos urbanos. Entre suas características evidenciam-se baixa densidade, a transparência, o brilho, o seu bom desempenho em diferentes designs, a facilidade de moldagem, além de proporcionar uma alta resistência mecânica e química, possui também uma excelente barreira para gases e odores. Assim, este trabalho tem como objetivo avaliar as características físicas e mecânicas do concreto incorporado com polímero (Politereftalato de etileno) em substituição parcial ao cimento Portland. Foram moldados corpos de prova nas dimensões de 15 cmx30 cm com substituição do cimento por Politereftalato de etileno nos teores de 2,5%, 7,5% e 10%. Verificou-se que o polímero ocasionou a redução da resistência do concreto quando comparado aos resultados obtidos para o concreto de referência, no entanto, os resultados obtidos atendem aos parâmetros normativos.