O consumo de alimentos, altamente processados, tem se tornado cada vez mais comum, inclusive entre os moradores da zona rural. O baixo custo e a facilidade de acesso, tem proporcionado crescimento do índice de doenças associadas ao consumo indiscriminado deste tipo de alimento. De certo modo, benefícios sociais podem ser percebidos, principalmente depois que o número de mulheres que trabalham fora do domicílio aumentou, e esse tipo de alimento foi um dos grandes facilitadores da permanência das mulheres no mundo do trabalho, porém no que concerne aos benefícios à saúde não se observa o mesmo. Foram avaliados 41 alunos do Instituto Federal de Alagoas Campus Murici – AL, com idades entra 17 e 41 anos, matriculados no 4º ano do Ensino Médio integrado ao curso Técnico de Agroindústria ou Agroecologia. Através da aplicação de um questionário de frequência alimentar, foi registrada a ingestão alimentar cotidiana dos alunos. O estudo mostrou que 100% dos alunos relataram consumir, com relativa frequência, ao menos um alimento processado e ultraprocessado. Desses alimentos os mais consumidos são pães, queijos, sorvetes, massas, iogurtes, pizzas, achocolatados, chocolates, bombons, chicletes, balas, refrigerantes e presunto.