A farinha de maracujá (FM) tem tido destaque na mídia como um alimento funcional, mas os estudos ainda são controversos. O maracujá (Passiflora edulis), na forma de farinha, é obtido a partir do processamento (secagem e moagem) do albedo e das cascas, é rico em fibras solúveis e seu consumo pode favorecer a redução e controle do peso corpóreo. Este trabalho visa analisar o impacto do consumo da FM em voluntários com sobrepeso, bem como, fornecer informações como a alimentação é a responsável pelo bem estar geral da população. Foram selecionados 25 voluntários entre alunos, professores e funcionários da UEPB. Foram aplicados questionários para obtenção de dados sobre as condições de saúde dos voluntários, bem como o preenchimento de fichas para anotações da mensuração de peso, circunferência abdominal e altura, os quais foram repetidos após 15 dias, e seguirão tomados até o total de 60 dias, com exceção da altura. O Índice de Massa Corpórea foi calculado dividindo-se o peso (kg) pela altura ao quadrado (m2), utilizando-se das faixas do IMC, adotadas pela Organização Mundial da Saúde para classificação do estado nutricional. Os voluntários receberam 15 unidades da FM acondicionada em embalagens plásticas, contendo cada uma delas 20 gramas, e foram orientados quanto às formas de consumo. Os resultados obtidos mostraram que o consumo regular da FM, mesmo em pouco tempo [apenas quinze dias], promoveu a redução da circunferência abdominal e a perda de peso em sete voluntários, sendo quatro do sexo feminino e o restante do sexo masculino. A desistência de sete voluntários evidencia a dificuldade da mudança de hábitos, em especial, na introdução do consumo de alimento não convencional.