Este trabalho busca investigar as concepções de infância e de criança que se revelam através da prática de profissionais que atuam na Educação Infantil. O mesmo partiu de inquietações vivenciadas no decorrer do Estágio Supervisionado em Educação Infantil, momento em que realizamos um processo de aproximação e de intervenção didática em um CEMEI na Rede Municipal de Ensino em Caruaru. Partindo deste contexto, o objetivo geral consiste em analisar a concepção de infância e de criança na prática docente de professores (as) que atuam na modalidade da educação Infantil. Tomamos como referência algumas questões que consideramos importantes para compreender como vem se constituindo as concepções acima citadas, a saber: a disponibilidade física e material para o desenvolvimento de atividades que contribuam para o processo formativo das crianças; as concepções pedagógicas e legais apontadas no Projeto político pedagógico; Como lente teórica elegemos as contribuições de OLIVEIRA (2002) no que diz respeito à importância de uma educação infantil de qualidade no processo de desenvolvimento dos sujeitos, Pinto (1997) ao tratar sobre um novo olhar sobre a cultura de crianças numa perspectiva não adultocêntricas, entre outros(as) autores(as). As nossas análises revelaram a importância de se (re)significar o sentido, modos e uso dos espaços neste contexto o que indica a necessidade de minimizar o processo de burocratização implicado na utilização dos mesmos bem como ampliação do conjunto de atividades oferecidas as crianças de modo que as mesmas não se mantenham restritas aos conteúdos do livro didático. Tendo em vistas as limitações que se mostram na inadequação do ambiente físico e na falta de oportunidade pedagógica percebe-se a urgente o quanto se faz necessário no referido contexto à valorização das potencialidades das crianças e de suas infâncias o que se revela como grande desafio.