Por perceber na autobiografia uma abordagem metodológica útil à formação de professores de Língua Inglesa, tomo as “escritas de si”, especificamente os diários de aulas, como expressão dos percursos individuais e coletivos de formação e autoformação dos sujeitos inseridos em um processo reflexivo-crítico que exige autonomia individual e social. Discuto, de forma ampla, os resultados de pesquisa centralizada em relatos autobiográficos, práticas culturais de leitura, produção e socialização das “escritas de si” para o entendimento de que os processos de formação de professores se modelam entre experiências que demarcam as histórias de vida em suas singularidades. Ao tomar as narrativas de alunos-professores como eixos formativos – concluo – aspectos teóricos e metodológicos da abordagem autobiográfica abrem perspectiva para se compreender a docência na interface entre dimensões da memória e lembranças do cotidiano escolar.