Gênero, Sexualidades e raçaetnia se configuram como marcadores estratégicos para pensarmos a diferença. Nas escolas, esses marcadores são pouco explorados, e quando trabalhados reproduzem a lógica binária que estabelece lugares legítimos para serem ocupados pelos sujeitos em dois polos fixos e assimétricos. Objetivamos problematizar como os marcadores de gênero, sexualidades e raçaetnia são produzidos e reproduzidos social e culturalmente cartografando suas inflexões no espaço educacional. Desenvolvemos uma pesquisa bibliográfica, qualitativa de natureza exploratória, estabelecendo conexões entre as bases epistemológicas, as categorias analisadas e a educação como campo de produção e ressignificação do conhecimento e valores. A partir desse estudo, percebemos que a escola no seu processo de ensino aprendizagem, reafirma os padrões, mantendo seus debates vinculados às regras estabelecidas e fortalecendo a lógica binária que não dialoga com a diferença, mantendo-a silenciada para que pouco incomode.