Este artigo consiste em um trabalho de conclusão da disciplina “História e Filosofia do Ensino de Ciências” do Programa de Pós Graduação em Ensino – PPGE da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Adota-se como abordagem metodológica, uma análise das obras de Sagan (1996), Alves (1981), Bernal (1965), Japiassu (1985), Kuhn (1962) e Zanon e Silva (2000), entre outros. A proposta tem como objetivo, fomentar a partir da análise bibliográfica destas obras, a importância da inclusão da experimentação à luz de abordagens histórico-filosóficas no ensino de ciências na Educação Básica, a fim de ampliar o debate no sentido de propiciar aos educandos uma aprendizagem significativa, enveredando-os em atividades que envolva os saberes científicos. Ressalta-se que, este trabalho, apresenta, inicialmente, algumas considerações sobre o ensino de ciências na Educação Básica, discutindo a possível necessidade de um repensar de práticas. Também se coloca em pauta, considerações relacionadas à História e filosofia da ciência, viabilizando diálogos a respeito da sua inclusão na escola básica da contemporaneidade. Assim, são expostas algumas reflexões a respeito do Ensino de ciências sob a ótica da experimentação, evidenciando três tipos de abordagens experimentais que podem ser trabalhadas, tanto no Ensino Fundamental, como no Ensino Médio. Portanto, este estudo explicita ponderações relevantes sobre a perspectiva histórico-filosófica da ciência, que aliada à experimentação pode trazer resultados significativos no ensino de ciências na Educação Básica.