A educação brasileira há alguns anos vem tentando implantar um ensino inovador e eficaz, que possibilite o docente ter uma formação continuada e perspicaz com objetivo de contribuir com a economia e desenvolvimento do país. Nas instituições de ensino superior há uma disseminação entre os docentes participantes do processo de graduação dos licenciando, das teorias de educação libertadora, reflexiva, contextualizada; contribuindo para formação de profissionais mais qualificados, a fim de se obter professores de excelência comprometidos com a educação das crianças, adultos adolescentes do nosso país.Quando os professores em iniciação de pratica a docência chegam à escola encontra desafios com a aceitação dos estudantes e sua juventude faz com que os pais o enxerguem como menos preparados ou sem experiência e incapazes de ensinar com mesma qualidade que os profissionais com experiência. como evidencia Boaventura de Sousa Santos (2002), ao discutir os modos dominantes de criação do “outro” como inferior, aprofundando e legitimando a inferioridade do “descoberto”. Essa desigualdade entre os diferentes, que desqualifica a diversidade, se faz presente nas escolas, como vimos, mas também os seus outros, as identidades culturais reconstruídas e validadas em modos alternativos de formação e de comportamento cultural, descobertos e criados pelos excluídos, para se incluir.Para acalcarmos uma mudança de perspectiva temos que diferenciar o modelo e a realidade das iniciações a docência dos nossos licenciandos e licenciados tem encontrado encarrando de frente os problemas visando uma valorização do profissional docente e também valorizar a formação de excelência destes graduandos. O licenciando ao chegar para estagiar na escola ele não pode ser visto como incomodo e sim como uma ferramenta de mudança, de transformação e esperança. Pois um professor bom não será aquele que é amargurado devido pouco valor que é dado, muito menos aqueles que continuaram na área por falta de opção, mas será aquele encontrou barreiras em seus caminhos e teve coragem de continuar, porém não podemos fechar os olhos para situações que poderiam ser evitadas para contribuir com um estímulo ao ingresso na carreira doente e sua permanência, executando o papel de formador e sendo formado ao longo de sua atuação.