Este artigo foi idealizado como prática de intervenção pedagógica a partir da construção da autonomia estudantil, partindo do pressuposto do conhecimento de senso comum para o conhecimento cientifico. Uma proposta onde os alunos teriam autonomia em decidir quais temas deveriam ser debatidos em sala de aula e como deveriam ser apresentados, apenas com a exigência de que houvesse uma ligação com o contexto familiar entrelaçado com o cotidiano e a comunidade escolar. Práticas pensadas a partir do diálogo entre os alunos e do levantamento de dados, após produção e aplicação de questionário. Temas diversificados da atualidade e convívio social foram explorados como drogas, bullying, convivência familiar, gravidez na adolescência, infecções sexualmente transmissíveis e música regional. Visando uma provável interação do aluno no processo de aprendizagem com os meios tecnológicos disposto no cotidiano escolar. Utilizaram de recursos tecnológicos diversos na explanação dos assuntos e de práticas dinâmicas. A orientação do professor em tais pesquisas é dissociável para o êxito do aluno, transformando a escola em um ambiente de construção da autonomia cidadã. Para se atender às exigências do objetivo deste artigo, que eram de construir um pensar cientifico e gerir a autonomia crítica na estruturação de um ser social, histórico e cultural. Os resultados apontam para o sucesso desta intervenção de cunho qualitativo, pois os alunos corresponderam de forma positiva, dinâmica e eficiente. Pois trouxeram para o seu cotidiano, com sua linguagem própria temas que serviram de norte para o debate e a produção de textos explanatório do conhecimento cognitivo adquirido.