Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

CORPOS DISSIDENTES E SABERES POTENTES: A IV SEMANA ARCO-ÍRIS COMO PRÁTICA EDUCATIVA DECOLONIAL

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

A Semana Arco-Íris do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte – Campus Mossoró é uma ação promovida pelo Grêmio Estudantil Valdemar dos Pássaros desde 2016, com breves hiatus em suas edições. Com foco na valorização de corpos dissidentes e de saberes contra-hegemônicos, o evento busca promover a visibilidade de pessoas LGBTQIAPN+ e fomentar debates críticos sobre diversidade, gênero e sexualidade no ambiente escolar e no processo de ensino-aprendizagem. Este relato parte das vivências da IV Semana Arco-Íris, ocorrida em 2025, assumindo o compromisso de sistematizar reflexões sobre os sentidos formativos, sociais e políticos da experiência de fazer parte da organização do evento. Reconhecendo a escola como território de disputas simbólicas e epistemológicas, hegemonicamente atravessado por lógicas cisheteronormativas, racistas e coloniais, o evento afirma-se como parte de uma prática educativa decolonial, ao construir espaços de escuta, formação e acolhimento, que se refletem no ensino-aprendizagem. Os corpos dissidentes, aqueles que desafiam as normas de gênero, sexualidade e comportamento, são aqui reconhecidos como sujeitos de direito e produtores de conhecimento, cujas presenças provocam rupturas com padrões excludentes historicamente naturalizados na escola. A metodologia adotada foi a sistematização de experiências, articulando observação participante, registros e depoimentos, sob um referencial teórico que se fundamenta nas pedagogias queer e das diversidades, que compreendem a educação como prática política e emancipadora. Dentre as ações realizadas, destacam-se rodas de conversa, oficinas temáticas, intervenções artísticas, esportivas e culturais. Como principais resultados, observou-se o fortalecimento de vínculos identitários entre estudantes LGBTQIAPN+, a ampliação do debate sobre diversidade no espaço escolar e o incentivo à construção de práticas pedagógicas mais inclusivas e interseccionais. O relato reafirma o papel transformador do protagonismo estudantil e do empoderamento de corpos dissidentes na promoção de uma educação democrática, crítica e comprometida com a justiça social, de gênero e racial.

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