Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

SEMIÓTICOS SINGULARES: MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO(ESPECIAL), DESENVOLVIMENTO HUMANO E TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

Este trabalho é fruto de pesquisas de mestrado, doutora e pós-doutoramento do primeiro autor que engloba as pesquisas dos demais no Laboratório de Pesquisas em Autismo, Educação e Tecnologias (Laborate). Nele, investiga-se como as mediações pedagógicas na educação(especial) e as tecnologias educacionais afetam o trabalho educativo. Parte da problemática de que as práticas sociais presentes na escola são para todos, mas ao homogeneizar as singularidades constituintes dos sujeitos, aos ‘todos’, estes ‘todos’ se tornam poucos. Estes ‘poucos’ são frutos de uma sociedade de privilégios dos bens (i)materiais, que dizem respeito aos adventos das novas tecnologias como tablets e smartphones, mas que diz respeito, também, ao acesso aos saberes culturais acumulados historicamente. Nesse contexto, questiona-se: Quais acessos e qualidade de acesso este público tem aos adventos tecnológicos como internet, tablets, smartphones e computador? As propostas pedagógicas que se baseiam nesses adventos das novas tecnologias tornam as práticas sociais mais ou menos inclusivas? Seguindo por estas questões, o estudo mobiliza o escopo da teórico-metodológico histórico-cultural de Vigotski (1995, 2019 e 2021) e seus interlocutores contemporâneos. Para o autor, a construção metodológica do trabalho consiste na compreensão das múltiplas determinações que constituem os sujeitos e os objetos em estudo, e isso envolve a compreensão de como a quarta revolução tecnológica afeta o desenvolvimento do humano. Vigotski (1995) compreende ainda que o desenvolvimento humano como processual e dialético, o que implica dizer que o homem é um ser de possibilidades; quer dizer, a partir de sua historicização, a compreensão da conversão de fatores históricos em culturais. O resultado inicial das reflexões no grupo de pesquisa permite a compreensão de que as tecnologias afetam o desenvolvimento de crianças em diferentes contextos, sobretudo, por uma lógica ditatorial da necessidade de uso de instrumentos com as novas tecnologias que, no contexto educacional, parecem findar em si mesmo.

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