Resumo: As plantas medicinais correspondem às mais antigas formas empregadas pelo ser humano no tratamento de enfermidades de todos os tipos, ou seja, a utilização de plantas na prevenção e/ou na cura de doenças é um hábito Sempre relatado na história da humanidade. Apesar das pesquisas científicas que visam à validação do uso de plantas serem relativamente recentes, as práticas populares relacionadas ao seu uso são o que muitas comunidades têm como alternativa viável para o tratamento de doenças ou manutenção da saúde. O estudo tem caráter quantitativo, trata-se de um recorte de uma pesquisa do tipo transversal, exploratória e descritiva, realizado no Hospital Escola da Fundação Assistencial da Paraíba – FAP, que é um dos centros de saúde de referência da Paraíba, no tratamento de câncer. Os resultados mostraram que: 24% utilizavam plantas medicinas em concomitância ao tratamento convencional para câncer e relacionava o uso da planta com a possibilidade de cura da doença, 68% usavam alguma planta, porém não para tratamento direto da patologia base (Câncer) e 8% não responderam essa questão. Ainda sobre a utilização de plantas, 11% afirmaram fazer uso da terapia complementar para alivio de efeitos adversos do tratamento. A utilização de plantas com fins medicinais vem surgindo como um campo promissor para pesquisas e ações de educação em saúde, visando fornecer subsídios científicos para o uso seguro e apropriado de plantas e seus derivados. Os profissionais da saúde devem estar atentos na identificação desta prática, possíveis divergências em relação à planta e sua verdadeira finalidade, posologia, preparo e administração, para assim, auxiliar e direcionar o tratamento de seus pacientes de forma efetiva, segura e coerente com a realidade.