A proporção de pessoas com 60 anos ou mais de idade na população brasileira atingiu uma representatividade de 13%. Deste modo, os idosos passaram a fazer parte de um grupo populacional representativo e por isso vulnerável e exposto a condição de risco social. O estudo em questão teve como objetivo fomentar uma discussão acerca do risco social e do envelhecimento. A pesquisa foi baseada no banco de teses on line Capes. Foram utilizados os resumos de dissertações e teses publicados no período de 2010 a 2014. As informações contidas nos resumos formaram um banco de dados que após devidamente preparado foi analisado pelo software ALCESTE. Na análise do ALCESTE destacou-se a Classe 2 formada por 110 Unidades de Contextos Elementares (36%) que referiam a textos relacionados a saúde, envelhecimento, aspecto social, políticas públicas e incapacidade. Essas palavras geralmente estão associadas a aspectos negativos do envelhecimento e ajudam a compreender como o envelhecimento tem se tornado um problema de ordem social, que somente poderá ser modificado a partir da efetivação das políticas públicas já existentes no Brasil.