O acidente escorpiônico constitui um problema de saúde pública crescente. Na Paraíba a dispersão maior é do escorpião do gênero Tityus stigmurus. Este estudo teve o objetivo apresentar o perfil de acidentes escorpiônicos em pessoas idosas na Paraíba. Utilizou-se como metodologia o estudo exploratório, documental, com abordagem quantitativa. Os dados foram obtidos a partir dos registros nas fichas de usuários atendidos no Centro de Toxicologia (CEATOX), no município de João Pessoa-PB, no período de 2005 a 2014. Os critérios de inclusão foram: idosos compreendidos na faixa etária entre 60 a 80 anos e mais. Os resultados revelaram um grande número do agravo em idosos merecendo atenção devido aos sintomas e outros problemas de saúde que podem ser exacerbados pela vulnerabilidade física e emocional inerentes do envelhecimento. Os registros de ocorrências não se restringiram apenas as áreas pobres. A assistência oferecida pelos profissionais deve enaltecer o compromisso, confiança, segurança, educação, carinho e amorosidade junto ao idoso que sofreu o acidente escorpiônico. Na região de João Pessoa mesmo sendo os eventos considerados leves e moderados, é preciso atentar para ações de profilaxia/educação ambiental. Poucas pesquisas enfatizam o evento do acidente escorpiônico em idosos e, nesta investigação houve uma significativa casuística o que nos leva a reforçar a relevância do debate acerca do acidente escorpiônico havendo necessidade de maiores estudos.