O objetivo do estudo foi verificar a prevalência de lesões de pele em idosos internados em um hospital escola. Estudo exploratório, descritivo com abordagem quantitativa, no qual se buscou verificar a prevalência de lesões de pele em idosos internados em um hospital escola. A coleta de dados foi realizada nas unidades de internamento de um hospital escola localizado no município de João Pessoa, durante o período de outubro de 2014 a fevereiro de 2015. A população era composta pelos idosos internados no referido hospital. Os critérios de inclusão foram: ser idoso, está internado no hospital durante o período da coleta e que concordasse participar do estudo assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. No tocante à amostra, a seleção foi por conveniência, totalizando 55 entrevistas. A análise dos dados se deu por estatística básica simples e tabulados na ferramenta da Microsoft Office Excel® para fácil visualização dos resultados numéricos. Vale ressaltar que a pesquisa obedeceu os preceitos éticos da Resolução 466/2012, do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e teve aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa do HULW, sob CAAE nº 34873614.0.0000.5183. A prevalência das UPs é essencial para visualizar a real dimensão da problemática que esse tipo de lesão ocasiona pelo incômodo relacionado à autoimagem, custos financeiros, riscos de infecção, tempo despendido no tratamento, grandes períodos de hospitalização e complicações advindas das UPs. Por meio do cálculo desses indicadores, pode-se vislumbrar as questões referentes à UP e realizar o planejamento, implementação e avaliação de um plano terapêutico, bem como de estratégias preventivas. Dos 55 idosos que participaram do estudo, 29 (52,8%) eram do sexo feminino e 26 (47,2%) do masculino. No tocante à idade, 27 (49,0%) tinha entre 60 e 70 anos, enquanto que 13 (23,7%) estava na faixa etária entre 71 à 80 e 15 (27,3%) tinham mais de 81 anos. Quanto à escolaridade, 37 (67,3%) eram alfabetizados, enquanto 18 (32,7%) eram analfabetos. Foi identificada a presença de lesões de pele em mais de 50% dos sujeitos. A distribuição deste evento ocorreu de forma semelhante, comparando-se a proporção de homens e mulheres. Este estudo permitiu identificar prevalência de lesões de pele em mais de 50% dos idosos hospitalizados, com distribuição semelhante entre homens e mulheres. Mediante estes achados, pode-se concluir que este fenômeno merece maior atenção de uma equipe multiprofissional no atendimento à população de idosos, tendo em vista a menor capacidade dos mesmos com relação aos processos de reparação tecidual. É necessário ainda estudar as estratégias pertinentes para este grupo populacional, no sentido de prevenção e recuperação de lesões, além de promoção da saúde como um todo, que se refletem na higidez do tecido tegumentar.