A elevação da expectativa de vida inversamente proporcional à queda nas taxas de fecundidade tem permeado o crescimento da população idosa em âmbito nacional. É sabido que o processo de senescência, ainda que isento de patologias, segue-se de efeitos deletérios ao funcionamento dos diversos sistemas do corpo, enfatizando-se aqui a sarcopenia e os déficits no sistema de controle postural e manutenção do equilíbrio. Evidenciando-se a necessidade de estimular a adoção de práticas que auxiliem na manutenção da autonomia e independência dos idosos. objetivou-se neste trabalho revisar e identificar na literatura nacional informações científicas acerca da equoterapia, que tem sua indicação voltada para facilitar os processos de aprendizado e adaptação mediante ou não a presença de deficiências e necessidades especiais e correlacionar seu uso, dentre outros benefícios, a promoção do fortalecimento muscular e auxilio na manutenção da eficiência e agilidade da correção postural, culminando na otimização da manutenção do equilíbrio, emergindo nesse contexto como uma importante ferramenta terapêutica para permear a adaptação dos idosos às condições impostas pelo processo de envelhecimento, possibilitando assim o aprimoramento de sua qualidade de vida.