Sabe-se que o envelhecimento populacional tem aumentado assustadoramente em todo o mundo, tanto nos países desenvolvidos como nos países em via de desenvolvimento. Sabe-se também, que nessa faixa etária faz-se presente a prevalência de doenças crônicas e incapacitantes e uma mudança de paradigma na saúde pública. Reconhece-se que é imprescindível que se tenha conhecimento sobre essa realidade para que se possa proporcionar meios que venham despertar a terceira idade em vivenciar esse período com qualidade de vida, pois é definido pela Organização Mundial de Saúde que saúde não é mais medida pela presença ou não de doenças, e sim pelo grau de preservação da capacidade funcional dos indivíduos. Ainda na visão da OMS ela apresenta o envelhecimento como “envelhecimento ativo” e o define como o processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas. Posto que se entende o envelhecimento como um fenômeno natural e processual, que vai do útero ao túmulo. Diante dessa realidade é que o presente estudo teve como objetivo conhecer através da literatura, o quanto a atividade física é importante e indispensável para a saúde e bem-estar do idoso, melhorando sua qualidade de vida individual e social. Metodologicamente a pesquisa compreendeu-se de uma revisão integrativa da literatura, com a finalidade de reunir e sintetizar resultados de pesquisas sobre um determinado tema ou assunto, de maneira sistemática e ordenada, contribuindo assim para a compreensão completa do tema a ser estudado. Para tanto, realizou-se uma busca de artigos publicados em periódicos nacionais nas seguintes Bases de Dados: SCIELO, MEDLINE/BVS, e LILACS, através da combinação dos descritores envelhecimento, atividade física, estilo de vida e longevidade. Como um dos resultados do estudo verificou-se que as evidências epidemiológicas apontaram para um decréscimo do nível de atividade física com o aumento da idade cronológica, tornando o sedentarismo um fator de risco de morbidade e mortalidade durante o processo de envelhecimento. Reconhecendo essa realidade e com o foco na promoção do envelhecimento saudável e, por conseguinte, na manutenção da capacidade funcional, o Ministério da Saúde criou a Política Nacional de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa. Como parte do programa, há o incentivo para a prática de atividades físicas visando o atendimento a essa população. Pois, sabe-se que a atividade física regular traz diversos benefícios para a saúde e, entre os idosos, promove um envelhecimento saudável, diminuindo a medicalização, o risco para doenças crônicas e institucionalização. Portanto, conclui-se que o cuidado com a qualidade de vida na terceira idade é indispensável, principalmente sabendo-se que o aumento do número de idosos no Brasil, cresce além do esperado e, por essa razão há também a preocupação com relação ao envelhecimento saudável. Dentro desse contexto é que se reconhece que o estímulo à prática da atividade física é uma forma de se obter qualidade de vida, reduzindo dessa forma o aumento das doenças crônicas nessa fase da vida.