INTRODUÇÃO: Os idosos residentes em instituições de longa permanência, que geralmente já estão lotadas, correm o risco de maior isolamento e insatisfação com a vida e, com isso, acarreta diversos problemas à saúde, como o surgimento da depressão em decorrência do sentimento de abandono. Inserida neste contexto, a enfermagem deve atuar efetivamente junto à pessoa idosa residente em uma ILPI, prestando cuidado/atendimento/assistência mais humanizado e acolhedor, conquistando a confiança e carinho do idoso, contribuindo assim para ajudar o idoso a valorizar ainda mais sua vida. OBJETIVO: Identificar os cuidados prestados do enfermeiro ao idoso institucionalizado e depressivo. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática em método qualitativo em que foi realizado um levantamento em artigos e livros de bibliotecas das universidades estadual e federal do Ceará e bancos de dados Bireme, Scielo, Lilacs e Medline. Foram utilizados os descritores: Depressão; Idoso; ILPI; Assistência; Enfermagem. A pesquisa foi realizada de fevereiro a novembro de 2014. Foram selecionados 28 artigos. Utilizou-se como critério de inclusão comtemplar o tema, estar disponível gratuito em texto completo, nos idiomas português e inglês e data da publicação do estudo entre janeiro de 2006 a dezembro de 2013, e como critério de exclusão ser teses, dissertações, editoriais, cartas ao leitor, monografias e textos incompletos. Após aplicação dos critérios restaram 17 artigos para compor esta pesquisa. A análise dos dados é apresentada indicando as características do grupo pesquisado, seguida das questões relacionadas à depressão e cuidados do enfermeiro prestado a pessoas idosas institucionalizada e deprimida. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foi observado que os profissionais confundem sinais e sintomas da depressão como características próprias do envelhecimento, dificultando a sua identificação. As ações da enfermagem devem ser baseadas em reflexões e propostas de mudanças quanto à administração, ensino, cuidado, utilizando-se de categorias bases como incerteza, complementaridade e dialogicidade. CONCLUSÃO: A enfermagem deve ser capacitada para a identificação precoce da depressão e na proposição de ações preventivas, evitando o isolamento social e promovendo qualidade de vida do idoso e autonomia.