A velhice parece deixar o indivíduo impotente, indefeso, fragilizado para tomar suas próprias decisões e para enfrentar seus problemas, não só diante dos familiares, mas também da sociedade como um todo. Sendo assim, o idoso tem sido visto como uma pessoa improdutiva, ultrapassada, e pouco se tem feito para recuperar sua identidade e sua imagem. Além disso, nem sempre é amparado pelos familiares e, muitas das vezes, são obrigados a morar em asilos ou albergues, forçados a viverem isolados, na solidão, longe de parentes e amigos. O estudo teve como objetivo analisar a percepção da velhice entre idosos ativos e idosos institucionalizados. Trata-se de uma pesquisa do tipo aplicada, descritiva e com abordagem quantitativa, realizada com 12 gerontes de 2 Instituiçoes de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) e com 14 idosos ativos participantes de um grupo da Clínica Escola de Fisioterapia de uma Instituição de Ensino Superior (IES) no município de Patos – PB, no ano de 2015. Para coleta de dados foi utilizado um questionário desenvolvido pelos pesquisadores e realizada análise estatística descritiva com uso do Software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Observou-se que na capacidade de aprendizagem, os idosos institucionalizados apresentaram uma percepção positiva em relação aos idosos ativos e na indagação da saúde frágil, os idosos ativos apresentaram uma percepção negativa em relação aos idosos institucionalizados. Concui-se que o convívio social, o bem estar psicológico e a prática regular de exercícios físicos, dentre outros, são considerados indicadores e condicionantes para uma melhor percepção de velhice e consequentemente maior qualidade de vida.