Desde o nascimento até a morte, o ser humano é sexual. Em todas as idades, o homem é capaz de sentir pulsões eróticas, no entanto, é com o passar dos anos que essas manifestações físicas e psíquicas vão se modificar, mas nunca irão desaparecer. O objetivo desse estudo, que foi identificar o comportamento dos idosos e desmistificar tabus referentes à sexualidade na terceira idade. Foi realizado um estudo com abordagem qualitativa exploratória por estudantes do curso de Licenciatura e Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal da Paraíba, com treze idosos que se encontravam no momento da ação. Dos participantes do estudo, dez (76,9%) eram do sexo feminino e três (23%) do sexo masculino. A predominância da participação feminina pode estar relacionada a maior longevidade e ao fato de serem mais preocupadas com a saúde do que os homens. Cada indivíduo expressa sua sexualidade de uma forma particular. Ela pode ser entendida como o ato sexual em si, outros entendem como vindo acompanhada de outros fatores como, companheirismo e amor. Cada idoso entende e apresenta sua sexualidade de acordo com sua vivência. Percebemos quão extensa é a problemática e verificamos as várias dimensões que rodeiam a realidade e a convivência social dessa população. Compreendemos também que o processo de envelhecimento precisa de mais articulação e experiência dos profissionais de saúde, através de ações como campanhas, pesquisas, políticas públicas, educação em saúde, entre outras, possibilitando ao idoso ter melhor qualidade de vida.