Existe uma diferença básica entre senilidade e senescência no processo de envelhecimento humano. Enquanto a primeira refere-se ao emudecimento do corpo através de causas de enfermidades; a segunda refere-se ao processo natural de envelhecimento do homem por causas naturais diante a extensão de sua cronologia de vida. Assim, podemos incialmente indicar que, de maneira suposta, nos poemas de Yolanda Queiroga de Assis há a apropriação desta conceituação na sua construção poética acerca do envelhecimento humano como matéria para uma reflexão sobre a existência do ser e seus sentidos. Neste trabalho, nos portamos nas considerações teóricas sobre os fenômenos abordados nos estudos de Ciosak (et al - 2011) e Farpel (2008), além de lançar mão do estudo analítico dos poemas selecionados, observando a composição estética deles em diálogo com a temática da senilidade e da senescência na construção poética da autora em análise.