Introdução: No Brasil, considera-se velha a pessoa com 60 anos ou mais. A velhice não começa com a idade cronológica, é um processo individual e ao mesmo tempo social, que altera algumas características do indivíduo, como seu estado físico e mental, provoca doenças e interfere na capacidade vital. Estas alterações podem tornar os idosos incapazes de cuidarem de si, levando-os a necessitar de ajuda e cuidados. A família na maioria das vezes é a responsável por cuidar dos idosos, quando esse cuidado não é possível, busca-se auxilio nas instituições de longa permanência. A internação gera consequências para o idoso, no entanto, os profissionais de saúde devem propiciar o bem estar biopsicossocial dos idosos, potencializando suas funções globais, a fim de obter uma maior independência, autonomia e uma melhor qualidade para essa fase de vida. O objetivo deste estudo consiste em analisar de que forma os idosos veem o processo de institucionalização e avaliar a participação dos enfermeiros nesse cenário. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática, a partir das bases de dados: Scielo; Biblioteca Virtual da Saúde (BVS); Google Acadêmico. Tendo como descritores: Idoso; Instituição de longa permanência para idosos; Enfermagem. Dentre os critérios de inclusão: trabalhos publicados no período de 2010 à 2015, no idioma português. Sendo encontrados cinquenta e dois periódicos e utilizados dezoito, com base na relevância para o tema. Resultado e discussão: A maioria dos idosos que convivem em instituições de longa permanência estão satisfeitos com a institucionalização, com os profissionais e os serviços oferecidos, que são: atendimento dos funcionários, sempre muito solícitos, atenciosos e carinhosos; o atendimento médico com agendamentos e sempre que necessário independente do horário; bons profissionais da enfermagem, remédios administrados no horário. Sendo assim, é papel do enfermeiro da instituição asilar tem uma boa interação com o idoso e seus familiares, promover reuniões, desenvolver atividades educativas, de lazer, inserindo-se sempre no cotidiano dos mesmos. Conclusão: A institucionalização é um processo difícil para alguns, no entanto pode ser observada a superação diante do novo meio e do novo lar, surgindo novas amizades, sendo indispensável que a família participe desta nova realidade, visto que quando se mantêm o vinculo com os entes queridos estes tendem a viver mais felizes e satisfeitos com a vida. A enfermagem junto com os demais profissionais envolvidos no cuidado e os familiares da pessoa idosa devem prestar uma assistência de forma humanizada, oferecendo uma demanda de cuidados relacionados à saúde, afeto, atenção, entre outros, melhorando assim a qualidade de vida.