O crescimento da população idosa em todo o mundo tem se dado de maneira acelerada e expressiva, diversos estudos apontam que já, em 2020, o Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos, ultrapassando a margem de 30 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade (VERAS, 2007). Esses índices poderiam ser considerados um avanço, no entanto, esse fato chama a atenção para a necessidade de se rediscutir e reformular a atenção destinada a pessoas idosas no país. Não há preparo para lidar com essa realidade, e as novas necessidades e impactos dessas estatísticas. Impactos esses sentidos tanto relacionados às questões de saúde, quanto sociais e previdenciárias, e, ainda quanto aos fatores intrínsecos a esse contexto, principalmente no que se refere à realidade das políticas públicas frente à desigualdade social e a fragilidade familiar, e ao envelhecer de maneira ativa e com qualidade de vida. Desta forma, o trabalho em evidencia busca abordar a importância da prática de atividades físicas bem como do lazer, na construção da qualidade de vida de pessoas idosas que frequentam grupos. Para tanto, uma pesquisa qualitativa exploratória foi realizada em um Centro de Convivência da Zona Norte de Natal, Rio Grande do Norte, no intuito de conhecer os impactos que as reuniões tem provocado na vida dos idosos frequentadores, bem como levantar uma discussão acerca da necessidade do enfrentamento e construção de políticas públicas que implementem o envelhecimento ativo atrelado ao envelhecimento saudável. Espera-se com isso, demonstrar a eficácia das grupoterapias visando discutir ações da atividade física e do lazer que trabalhem o lado cognitivo, social e físico atrelados, como escape para a prevenção e o tratamento de patologias associadas à velhice.