A dependência química é um evento que vêm adentrando na terceira idade. Mesmo sendo a terceira condição psiquiátrica mais prevalente nesse público, poucos são os estudos com foco nos idosos podendo ser justificado em parte, aos preconceitos relacionados entre o público e essa problemática. Objetiva-se identificar e discutir os aspectos retratados na atualidade, em pesquisas a respeito da dependência química em idosos a partir da análise das publicações do período de 2010 a 2015 sobre a temática, em meio de um estudo de pesquisa bibliográfica realizada nos meses de agosto e setembro de 2015, através do banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde. Foi realizada ampliação dos achados, através da pesquisa baseada nas referências bibliográficas dos estudos. A literatura destaca a caracterização prevalente: etilista, sexo masculino, aposentado, baixo nível de escolaridade, sem cônjuge. A invisibilidade da problemática advém de vertentes como: sintomas semelhantes aos de doenças clínicas comuns nessa fase; à descrença de um tratamento eficiente; subnotificação por desconhecimento dos profissionais; os idosos são propensos a esconder o abuso de substâncias. Em conclusão, é destacada a necessidade de mais estudos com propósito de evidencar o perfil desta clientela e o progresso da exposição ao uso, de forma que possam trazer entendimentos necessários para o desenvolvimento de trabalhos assistenciais, educacionais e preventivos para esses os idosos, bem como o desenvolvimento de instrumentos diagnósticos, que auxiliem os profissionais de saúde a identificar e intervir precocemente e a ampliação do acesso a serviços de saúde especializados.