Os materiais plásticos estão inseridos no cotidiano de toda a sociedade, nas mais variadas aplicações, além disso, são o cerce de um dos maiores problemas ambientais, visto que o seu consumo desenfreado e descarte inapropriado geram resíduos que levam centenas de anos para sua completa decomposição. Desse modo, justifica-se a discussão acerca do uso dos plásticos como subsunçores, ou seja, como forma de ancoragem para novos conhecimentos, devido ao fato destes permearem os saberes prévios dos estudantes e possuírem estruturas químicas que os permitem servir como base para a discussão de conteúdos da disciplina de Química, desde os mais simples, sobre os elementos que os constituem, até os mais complexos, quanto aos mecanismos de reações orgânicas observados em seus métodos de obtenção. Sob este viés, este trabalho objetivou dissertar sobre como os materiais plásticos podem servir de subsunçores para a aquisição de novos conhecimentos. Sob o procedimento metodológico de revisão bibliográfica, com base na teoria da aprendizagem significativa de Ausubel (2003) e no trabalho de Santos (2017), que examina como os plásticos podem servir para ancoragem de novos conhecimentos. Os resultados da análise indicam que o uso de materiais plásticos como recurso didático promovem uma aprendizagem significativa. Isso ocorre porque, práticas didáticas que utilizam os materiais plásticos como meio de ancoragem, incentivam os estudantes a explorarem e relacionarem os conteúdos programáticos com situações cotidianas, facilitando o processo de assimilação e consolidação de novos conhecimentos.