A crescente digitalização do ensino tem intensificado a necessidade de metodologias para otimizar a aprendizagem. O design instrucional (DI) surge como uma solução estratégica, projetando experiências educacionais potencializando a participação dos alunos e a eficácia da aprendizagem, principalmente em ambientes virtuais. Nesse contexto, a aprendizagem autogerida possibilita aos alunos gerenciarem seu próprio processo de estudo, facilitando a adaptação às exigências dos cursos online. Este trabalho teve por objetivo compreender a importância do DI no processo de ensino e aprendizagem, apresentando seus benefícios e os desafios para a sua implementação. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica realizada com base nos seguintes referenciais teóricos: Ruhalahti e Aarnio (2018); Lisboa, Gomes e Rendeiro (2016); Tobase et al. (2017). O trabalho foi organizado em três seções, que relatam, sequencialmente: a aprendizagem autogerida; vantagens e desvantagens da aprendizagem autogerida em cursos virtuais; e o design instrucional sob o contexto da aprendizagem autogerida. Por fim, destaca-se o papel fundamental do professor na escolha de um bom design instrucional, de forma a respeitar as características inerentes de cada aluno. A forma como as aulas são apresentadas graficamente interfere diretamente na maior ou menor atenção dos alunos em relação aos objetos de conhecimento. O DI pode refletir no desempenho dos alunos em salas de aula, permitindo que os discentes atinjam seus objetivos e adquiram mais conhecimentos de forma mais dinâmica e interativa.