Frequentemente precisamos avaliar fatos, elucidar problemas e participar de discussões que norteiam questões da sociedade: emergência de novos agentes patogênicos, crise ambiental, uso de inteligência artificial, entre outros. Tornar tais conhecimentos compreensível aos alunos, incitando-os a encontrar explicações de fatos e fenômenos é, ao mesmo tempo, um dos objetivos, bem como um grande desafio do ensino de ciências e, nos coloca diante de um questionamento central: a escola ensina conceitos ou ensina a compreender o mundo? Essa dúvida nos conduz a novas questões: Qual a escola que queremos? Qual o objetivo do ensino de ciências na atualidade? Qual o ensino de ciências necessário? O analfabetismo científico tem representado um sério problema no sistema educacional, os alunos na sua maioria não conseguem relacionar o ensino da sala de aula, com o cotidiano, ou seja, não desenvolvem competência para compreender questões simples e resolver problemas. Diante do exposto, é inadiável pensar a alfabetização científica dos alunos já no Ensino Fundamental, tornando o ensino de ciências uma atividade conectada com a realidade, formando cidadãos críticos e comprometidos com uma sociedade melhor. O aluno precisa enxergar a importância e a influência da ciência e da tecnologia em sua vida, isso irá contribuir para a resolução de problemas e para a compreensão do seu universo social. Este projeto teve como objetivo estimular a formação do professor pesquisador e contribuir com um ensino de ciências que priorize o desenvolvimento da alfabetização científica em situações de ensino, que envolva uma perspectiva formativa comprometida com uma educação de qualidade, por meio de Sequências de Ensino Investigativas (SEI), pautadas em questões e temas atuais, desenvolvidas com o intuito de contribuir como opção viável de proposta metodológica para o desenvolvimento de um trabalho pedagógico que congregue o ensino de ciências a um ensino investigativo e argumentativo.