Artigo Anais do X Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO NÃO GOSTAM DE MATEMÁTICA? UMA INVESTIGAÇÃO DECOLONIAL

Palavra-chaves: , , , , Comunicação Oral (CO) GT 13 - Educação matemática
"2024-11-08" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 109825
    "edicao_id" => 358
    "trabalho_id" => 1346
    "inscrito_id" => 6540
    "titulo" => "ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO NÃO GOSTAM DE MATEMÁTICA? UMA INVESTIGAÇÃO DECOLONIAL"
    "resumo" => "Vários estudos apontam a importância de ambientes diversos para fomentar a criatividade e soluções inovadoras. Com a Matemática não deveria ser diferente, porém, infelizmente, há pouca representatividade de pessoas que não são homens brancos. Esse perfil tanto é presente nos fatos históricos, quanto para docentes e estudantes universitários, principalmente nos bacharelados. Em muitas escolas brasileiras a realidade no ensino médio é bastante desafiadora em relação à participação, engajamento e curiosidade em relação à Matemática. Pesquisas recentes publicadas pela norte-americana Jo Boaler utilizando achados de neurociência revelam que promover atividades abertas, valorizar o erro, incentivar uso de diferentes representações e permitir a formação de equipe são estratégias fundamentais no ensino de Matemática, promovendo assim uma relação mais positiva com a disciplina, melhores resultados em avaliações e uma aprendizagem mais significativa. No Brasil, temos algumas distinções no tecido social impostas pela colonialidade que perduram até os dias atuais, como o racismo e a misoginia. Afinal, a experiência estudantil nas aulas de matemática é racializada? Há um reforço ao estereótipo de gênero quando se fala em quem é responsável pela produção matemática que acessamos? Pessoas com deficiência sentem que podem aprender matemática? No estudo de caso apresentado realizado em uma escola agrícola de Pernambuco, utilizou-se a matriz metodológica para estudos descoloniais e a pesquisa bibliográfica para discutir como as relações de Saber, Ser e Poder estão presentes nas aulas de Matemática. Em seguida, a partir de pesquisa estruturada (uso de formulário e análise estatística) contendo afirmações baseadas nas sugestões de Boaler, foi possível compreender como estudantes da escola percebem sua relação com a Matemática, se a percepção de estudantes de grupos minoritários se diferencia e se há variação na percepção em estudantes de diferentes momentos do Ensino Médio."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "GT 13 - Educação matemática"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_CORRECAO_EV200_MD1_ID6540_TB1346_30032024120556.pdf"
    "created_at" => "2024-11-05 15:04:10"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "MARCELLA FEITOSA DOS SANTOS"
    "autor_nome_curto" => "MARCELLA FEITOS"
    "autor_email" => "marcella.fsantos@ufrpe.br"
    "autor_ies" => null
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-x-congresso-nacional-de-educacao"
    "edicao_nome" => "Anais do X Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_evento" => "Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_ano" => 2024
    "edicao_pasta" => "anais/conedu/2024"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "672e00ce1ea8c_08112024091510.png"
    "data_publicacao" => "2024-11-08"
    "edicao_publicada_em" => "2024-11-05 10:05:04"
    "publicacao_id" => 19
    "publicacao_nome" => "Anais CONEDU"
    "publicacao_codigo" => "2358-8829"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 109825
    "edicao_id" => 358
    "trabalho_id" => 1346
    "inscrito_id" => 6540
    "titulo" => "ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO NÃO GOSTAM DE MATEMÁTICA? UMA INVESTIGAÇÃO DECOLONIAL"
    "resumo" => "Vários estudos apontam a importância de ambientes diversos para fomentar a criatividade e soluções inovadoras. Com a Matemática não deveria ser diferente, porém, infelizmente, há pouca representatividade de pessoas que não são homens brancos. Esse perfil tanto é presente nos fatos históricos, quanto para docentes e estudantes universitários, principalmente nos bacharelados. Em muitas escolas brasileiras a realidade no ensino médio é bastante desafiadora em relação à participação, engajamento e curiosidade em relação à Matemática. Pesquisas recentes publicadas pela norte-americana Jo Boaler utilizando achados de neurociência revelam que promover atividades abertas, valorizar o erro, incentivar uso de diferentes representações e permitir a formação de equipe são estratégias fundamentais no ensino de Matemática, promovendo assim uma relação mais positiva com a disciplina, melhores resultados em avaliações e uma aprendizagem mais significativa. No Brasil, temos algumas distinções no tecido social impostas pela colonialidade que perduram até os dias atuais, como o racismo e a misoginia. Afinal, a experiência estudantil nas aulas de matemática é racializada? Há um reforço ao estereótipo de gênero quando se fala em quem é responsável pela produção matemática que acessamos? Pessoas com deficiência sentem que podem aprender matemática? No estudo de caso apresentado realizado em uma escola agrícola de Pernambuco, utilizou-se a matriz metodológica para estudos descoloniais e a pesquisa bibliográfica para discutir como as relações de Saber, Ser e Poder estão presentes nas aulas de Matemática. Em seguida, a partir de pesquisa estruturada (uso de formulário e análise estatística) contendo afirmações baseadas nas sugestões de Boaler, foi possível compreender como estudantes da escola percebem sua relação com a Matemática, se a percepção de estudantes de grupos minoritários se diferencia e se há variação na percepção em estudantes de diferentes momentos do Ensino Médio."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "GT 13 - Educação matemática"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_CORRECAO_EV200_MD1_ID6540_TB1346_30032024120556.pdf"
    "created_at" => "2024-11-05 15:04:10"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "MARCELLA FEITOSA DOS SANTOS"
    "autor_nome_curto" => "MARCELLA FEITOS"
    "autor_email" => "marcella.fsantos@ufrpe.br"
    "autor_ies" => null
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-x-congresso-nacional-de-educacao"
    "edicao_nome" => "Anais do X Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_evento" => "Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_ano" => 2024
    "edicao_pasta" => "anais/conedu/2024"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "672e00ce1ea8c_08112024091510.png"
    "data_publicacao" => "2024-11-08"
    "edicao_publicada_em" => "2024-11-05 10:05:04"
    "publicacao_id" => 19
    "publicacao_nome" => "Anais CONEDU"
    "publicacao_codigo" => "2358-8829"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 08 de novembro de 2024

Resumo

Vários estudos apontam a importância de ambientes diversos para fomentar a criatividade e soluções inovadoras. Com a Matemática não deveria ser diferente, porém, infelizmente, há pouca representatividade de pessoas que não são homens brancos. Esse perfil tanto é presente nos fatos históricos, quanto para docentes e estudantes universitários, principalmente nos bacharelados. Em muitas escolas brasileiras a realidade no ensino médio é bastante desafiadora em relação à participação, engajamento e curiosidade em relação à Matemática. Pesquisas recentes publicadas pela norte-americana Jo Boaler utilizando achados de neurociência revelam que promover atividades abertas, valorizar o erro, incentivar uso de diferentes representações e permitir a formação de equipe são estratégias fundamentais no ensino de Matemática, promovendo assim uma relação mais positiva com a disciplina, melhores resultados em avaliações e uma aprendizagem mais significativa. No Brasil, temos algumas distinções no tecido social impostas pela colonialidade que perduram até os dias atuais, como o racismo e a misoginia. Afinal, a experiência estudantil nas aulas de matemática é racializada? Há um reforço ao estereótipo de gênero quando se fala em quem é responsável pela produção matemática que acessamos? Pessoas com deficiência sentem que podem aprender matemática? No estudo de caso apresentado realizado em uma escola agrícola de Pernambuco, utilizou-se a matriz metodológica para estudos descoloniais e a pesquisa bibliográfica para discutir como as relações de Saber, Ser e Poder estão presentes nas aulas de Matemática. Em seguida, a partir de pesquisa estruturada (uso de formulário e análise estatística) contendo afirmações baseadas nas sugestões de Boaler, foi possível compreender como estudantes da escola percebem sua relação com a Matemática, se a percepção de estudantes de grupos minoritários se diferencia e se há variação na percepção em estudantes de diferentes momentos do Ensino Médio.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.