Nos últimos anos, a tecnologia tem avançado de maneira impressionante, trazendo inúmeros benefícios e facilidades para o nosso dia a dia. No entanto, o aumento do uso de telas tem gerado preocupações significativas, sobretudo na fase da infância e da adolescência. De acordo com os especialistas, o uso exagerado das telas impacta negativamente nas atividades extracurriculares, reduzindo o tempo que as pessoas dedicam a atividades físicas, leitura, interação social e outras práticas enriquecedoras fora do ambiente digital. Com o intuito de abordar essa questão, este estudo tem em vista analisar, a partir da perspectiva materna, se crianças que fazem uso mais frequente de telas tendem a passar mais tempo ociosas e, dessa forma, menos envolvidas em atividades extracurriculares. A pesquisa contou com a participação de 80 mães de crianças com idades entre 5 e 11 anos, sendo 40 mães de crianças envolvidas em atividades extracurriculares e outras 40 de crianças que não participam dessas atividades. Os instrumentos utilizados foram um questionário sociodemográfico e um questionário sobre a rotina e o uso de telas por crianças. O presente estudo encontra-se em fase de análise de dados. A hipótese central é que quanto maior o tempo de exposição a telas, menor será o engajamento das crianças em atividades extracurriculares. A partir dos resultados encontrados, almeja-se aprofundar a compreensão sobre o impacto do uso de telas no comportamento e nas atividades das crianças, contribuindo para o desenvolvimento de estratégias que promovam o uso mais assertivo das tecnologias.