Brincar é algo inerente as crianças e só elas o realizam com espontaneidade. Quando se pensa em criança, vem logo à ideia de movimento, inquietação. Alguns pais, como também algumas escolas, ainda desconhecem a influência, dos jogos e brincadeiras no desenvolvimento integral da criança. Infelizmente, por falta desse conhecimento, não dão a devida relevância as brincadeiras, ou ao mundo mágico da fantasia e da simbologia. Diante desse contexto foram analisadas bibliografias de alguns autores como: Chateau (1987); Mukhina (199); Freire (1997); Piaget (1987); Mello (1989); Santin (1994), entre outros, que, com suas teorias têm contribuído para propostas educativas que percebam a criança, pronta para brincar, vivenciar e experimentar o lúdico como essencial à sua vida. O jogo está presente na vida do homem desde seus primórdios. É um elemento cultural que perpassa gerações. No entanto, a tecnologia tem deixado nossas crianças presas as telas, ansiosas e deprimidas. Assim, este artigo tem como objetivo principal identificar o brinquedo como algo da essência humana, peculiar a criança, como significado de sua própria existência, sinônimo de liberdade e vida; e analisar o entendimento que se tem do brinquedo, para a vida das crianças e quais as implicações do mesmo no que se refere aos diversos aspectos da vida e do futuro das crianças. A partir das considerações de autores de grande relevância para a área da educação, podemos constatar que adotando perspectivas distintas como as de Piaget, Vygotsky, Huizinga e Kishimoto, o jogo, o brinquedo e a brincadeira, aparecem como atividades essenciais para o desenvolvimento integral da criança. Entende-se que através dos jogos e brincadeiras a criança expressa suas emoções, sentimento, pensamentos, desejos e suas necessidades, pois ao brincar a criança busca um equilíbrio apenas dentro de si mesma, enquanto no jogo, ela procura harmonizar-se em conformidade com a estratégia de seu oponente.