A sistematização da língua de sinais foi introduzida no Brasil com a criação do antigo Collégio Nacional para Surdos-Mudos atualmente denominado Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), em 1857. Apesar da sua institucionalização ter acontecido há mais de um século, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) foi oficialmente reconhecida como uma língua nacional somente no ano de 2002. Estudos indicam que existem mais de 10 milhões de pessoas surdas no país e, apesar de utilizarem sinais para promover a comunicação, muitos ainda não conhecem a Libras. Desse modo, este estudo buscou localizar e analisar propostas metodológicas para o ensino da Libras. Para tanto, foram recolhidas publicações na base de dados Scientific Electronic Library Online nos últimos cinco anos, de 2019 a 2023. Os resultados apontaram 56 publicações relacionadas à Libras. Entretanto, apenas 05 abordaram metodologias aplicadas no ensino da língua de sinais: Ensino Baseado e Tarefas (EBT), alfabetização por meio do sistema SignWriting (SW), Ensino Explícito e avaliação de narrativas sinalizadas como trabalho pedagógico de professores na educação bilíngue de pessoas surdas. Trabalhadas, de modo geral, em salas de Atendimento Educacional Especializado (AEE) e realizadas em paralelo ao processo de inclusão escolar, essas abordagens revelaram-se adaptações feitas para o ensino da Libras que sugerem a necessidade de maior aprofundamento em torno das metodologias aplicadas aos sistemas de expressão das línguas de sinais.