O trabalho investiga a eficácia de uma atividade prática no ensino dos grupos sanguíneos, ressaltando como tal abordagem pode aumentar a compreensão dos alunos. A identificação das variações proteicas nos antígenos e a educação sobre os fenótipos dos grupos sanguíneos (O, A, B, AB), juntamente com a produção de anticorpos naturais após o nascimento, são destacados como elementos fundamentais na genética. A importância dos anticorpos anti-A e anti-B é discutida no contexto das dificuldades encontradas nas transfusões sanguíneas. Considerando os desafios em ensinar genética, a relevância de integrar atividades práticas no ensino é ressaltada. Portanto, o objetivo deste trabalho é demonstrar como o uso de materiais didáticos é crucial para promover uma aprendizagem interativa e significativa, especialmente em temas complexos como a compatibilidade sanguínea nas transfusões. A metodologia adotada incluiu o uso de corantes alimentícios e copos descartáveis para representar diferentes tipos de aglutinogênios e simular o processo de aglutinação, facilitando a visualização física dos conceitos. A prática, realizada no período da aula, promoveu um aprendizado mais ativo e envolvente. Os resultados destacaram a utilidade desta abordagem prática, especialmente na ilustração dos conceitos de doadores e receptores universais, e na sensibilização sobre os riscos de transfusões incompatíveis. A atividade reforçou a participação dos estudantes e a aplicação do conhecimento, sublinhando a importância das doações de sangue compatíveis. Em conclusão, a atividade se mostrou uma estratégia eficiente para o ensino de grupos sanguíneos, utilizando técnicas visuais para aprimorar o entendimento dos alunos, criando um ambiente de aprendizado participativo.