Desde os primórdios, a educação formal é constituída de pessoas que ensinam e de pessoas que aprendem. Durante anos, fomos subordinados à “pedagogia da nuca”. Salas de aula montadas com carteiras enfileiradas e de forma individualizada. Aos poucos, diversos educadores descobriram a relevância do trabalho em grupo, dos debates e dos seminários. Na década de 1980, com a chegada dos computadores nas escolas, muitos professores tiveram receio de serem substituídos pelas máquinas. No período pandêmico, ficou evidente que o professor teve de aprender com a tecnologia a “turbinar” sua aula. Nesse momento da história mundial e da educação, veio à tona a reflexão que se a escola é para todos, as adequações para receber estudantes de inclusão devem estar presentes em todos os ambientes escolares. O professor aprende com seus estudantes às diferentes utilidades da tecnologia e consegue criar vínculos afetivos mesmo à distância. O objetivo deste artigo, é propor para os profissionais da educação, técnicas inovadoras de formação continuada, utilizando as tecnologias em favor da aprendizagem. Sabe-se que a formação do professor é deficitária, mas se ela for contínua pode-se reverter ou minimizar essa situação. Professor e estudante além do laço de aprendizagem, iniciam laços de respeito, de amizade e de parceria. O professor, investindo em sua formação, pode ajudar na transformação educacional e do cidadão. Dentro deste contexto, a educação inclusiva torna a escola em um espaço de integração entre o ensino regular e o ensino especial. A atuação do professor na escola, com a perspectiva inclusiva deve fundamentar-se nas teorias de ensino e da aprendizagem, na vivência em sala de aula e da vida cotidiana. Profissionais da educação e a sociedade, em geral, devem conhecer mais sobre os transtornos, as deficiências e os déficits para conseguir ajudar na modificação da concepção e na inclusão do próximo.