Este artigo apresenta uma pesquisa de mestrado que investigou o adoecimento dos professores da Educação Básica em uma escola da rede estadual em Tubarão, Santa Catarina, com foco nas condições de trabalho no cenário capitalista. O estudo teve como objetivos: (a) identificar as políticas educacionais que desvalorizam o trabalho docente; (b) analisar os fatores que causam o mal-estar docente e prejudicam sua saúde e exercício profissional; (c) avaliar a saúde dos professores no contexto pandêmico e pós-pandêmico; e (d) identificar estratégias para aprimorar as condições de trabalho docente e promover sua saúde. A pesquisa adotou uma abordagem qualitativa, realizando um estudo de caso com 37 professores. A coleta de dados foi feita por meio de um questionário estruturado no Google Forms, e a análise dos dados seguiu o método de análise de conteúdo proposto por Bardin (2020). Os resultados revelaram desafios significativos, como sobrecarga de trabalho, questões de saúde mental e falta de reconhecimento profissional, todos influenciados por condições laborais precárias. Estratégias identificadas para promover o bem-estar dos professores incluem maior autonomia escolar, formação contínua e equipes multidisciplinares de apoio emocional. Conclui-se que a reformulação de políticas educacionais para valorizar a profissão docente e melhorar as condições de trabalho é essencial para elevar a qualidade da educação, especialmente no cenário pós-pandêmico.