Este artigo apresenta estratégias pedagógicas para alunos com deficiência visual, a partir das Artes Visuais, contribuindo para uma Educação Inclusiva. Em 1948, com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, abriu-se para discussões sobre a liberdade e igualdade, entre as deficiências apresentadas no documento, temos a deficiência visual. Com isso, a nossa reflexão e estudos se dão na relação de como podemos propor uma fruição para os alunos com deficiência visual, através de estratégias pedagógicas, a partir das Artes Visuais? Com isso, nosso objetivo propôs uma estratégia pedagógica de leitura imagética das obras de arte da artista Tarsila do Amaral, a partir da audiodescrição e produção de detalhes importantes das obras em 3D (alto-relevo), com materiais alternativos. Para tanto, dialogamos com autores como Sassaki (1997, 1998) e Mantoan (2003), Barbosa (1999, 2004), Paraná (2006) e Rizzi (2008, 2012), Polia (2014), Pallasma (2011), Machado (2009), entre outros. A metodologia é qualitativa, interpretativa, que incluiu a seleção de materiais acessíveis, com atividades em relevo, esculturas táteis, pinturas com texturas. Os materiais usados foram: tecidos, papel texturizado e outros elementos que permitiram aos alunos explorar a arte por meio do tato. Na audiodescrição, apresentamos as obras de arte selecionadas, fornecendo descrições detalhadas, incluindo cores, formas, composição e outros elementos visuais, permitindo que os alunos com deficiência visual tivessem uma compreensão mais completa da obra. Percebemos que as artes visuais para alunos com deficiência visual é um campo de pesquisa e prática que promove a inclusão e a expressão por meio da arte. A criação de obras táteis é uma estratégia eficaz. Isso permitiu que os alunos explorassem a arte por meio do toque, sentindo texturas e formas. Além disso, a descrição verbal detalhada de obras de arte foi fundamental para que os alunos com deficiência visual compreendessem e apreciassem as obras de arte.