Este estudo objetiva apresentar a importância da avaliação dos níveis de suporte educacional/pedagógico no processo de inclusão e aprendizagem dos estudantes público da Educação Especial Inclusiva Rede Municipal de Ensino do Recife. A motivação surge do trabalho desenvolvido pelas autoras, no Núcleo de Avaliação e Inclusão Escolar na Gerência de Educação Especial/Inclusiva. Durante o acompanhamento nas Unidades Educacionais, percebe-se a necessidade de momentos formativos para professores da sala comum, Atendimento Educacional Especializado, apoios educacionais, equipe gestora e familiares, frente ao papel do apoio pedagógico, considerando as singularidades e necessidades pedagógicas, de locomoção, higienização e alimentação dos estudantes. A escolarização de pessoas com Deficiências e Transtornos é uma temática que desperta discussões acerca da necessidade ou não do apoio pedagógico, bem como o desenvolvimento da autonomia e da independência do estudante público da Educação Especial/Inclusiva. Para tanto, embasamo-nos em documentos legais: Lei Nº 12.764/2012, Lei Nº 13.146/2015 e autores como, Borges; Nogueira (2018), Orru (2012, 2016), Teixeira; Nunes (2014), Baptista, et al (2015), Capellinni (2018), Oliveira (2023, 2021), entre outros. A Educação Especial Inclusiva para estudantes da Rede Municipal de Ensino do Recife é amparada pelo Decreto Nº 36.309 de 30 de janeiro de 2023, o qual estabelece os níveis de suporte para os estudantes com Deficiência, Transtornos e Altas Habilidades/Superdotação, cria o Núcleo de Avaliação e Inclusão Escolar e define a parametrização de níveis de suporte desses estudantes. Realiza-se uma avaliação dos discentes nas áreas de linguagem, aspectos psicomotores e cognitivos com base em uma entrevista semi-estruturada, preenchida pelas técnicas pedagógicas, tendo a contribuição da equipe escolar e familiares. De posse desse instrumento, são realizados encontros formativos para orientar os profissionais e familiares quanto ao suporte, adaptações de atividades e encaminhamentos gerais para eliminar barreiras que dificultam a inclusão e aprendizagem do estudante público da Educação Especial, entre outras estratégias.