É perceptível a necessidade da contextualização no ensino de biologia nas escolas de vulnerabilidade social, sendo uma forma de deixar o processo de ensino-aprendizagem mais palpável e dentro da realidade em que os estudantes estão inseridos, e sobretudo, valorizar a cultura e os conhecimentos prévios dos alunos. Todavia, é preciso uma constante evolução e inovação da forma de ensinar, onde algumas escolas enfrentam o sucateamento, deixando o ensino cada vez mais limitado. Dessa forma, o trabalho teve como objetivo evidenciar a importância da contextualização relacionado a termos da Biologia, de forma a confrontar os conteúdos com as vivências cotidianas dos alunos, tornando os assuntos mais fáceis de serem discutidos, buscando uma maior participação e interação dos alunos, levando a um aprendizado mais significativo. Portanto, a necessidade da contextualização surgiu mediante as observações durante o Estágio Supervisionado IV, em uma escola pública estadual no município de Areia, Paraíba. Onde foi trabalhado de forma expositiva e dialogada em sala de aula com turmas de 3º ano, e aberto espaço para discussões relacionadas aos temas apresentados sobre sustentabilidade e genética, questionando e associando a todo momento com a realidade local, e a partir disso, foram realizadas e consultadas pesquisas bibliográficas, a fim de acrescentar ao estudo. Considerando as limitações de vulnerabilidade social, e como o assunto é pouco discutido durante a formação docente, foi preciso um olhar e uma abordagem mais sensível, para abranger as necessidades dos alunos. Dessa forma, foi possível observar uma melhor interpretação e resolução das atividades que foram propostas, intercalando entre questões de vestibular e do livro de biologia, ficando evidente um maior interesse dos alunos pelas aulas, já que foi valorizado o contexto local e cultural, aumentando assim, a aplicabilidade dos assuntos ao dia a dia e influenciando no desenvolvimento e na construção como indivíduos críticos.