Este trabalho analisa o filme "Sociedade dos Poetas Mortos" sob a perspectiva da teoria sociointeracionista de Lev Vygotsky, destacando como ele aborda a diversidade e inclusão, e como a educação pode se adaptar aos desafios da próxima década. O professor John Keating, através de sua metodologia inovadora, contrasta fortemente com os métodos tradicionais, promovendo uma educação interativa e inclusiva. Keating valoriza a participação ativa dos alunos, o desenvolvimento do pensamento crítico e a autonomia, criando um ambiente seguro e acolhedor para a expressão emocional e a exploração de identidades. Essa abordagem reflete a Zona de Desenvolvimento Proximal de Vygotsky, onde o aprendizado é mediado e colaborativo, preparando os alunos para enfrentar um futuro complexo e interconectado. Em um cenário educacional diversificado, métodos adaptativos como os de Keating são essenciais para incluir todos os alunos, respeitando suas diferentes necessidades e origens. Além disso, ao incentivar a inovação e a adaptabilidade, Keating demonstra como a educação pode evoluir para atender às demandas tecnológicas e sociais emergentes. A prática pedagógica apresentada no filme serve como um modelo de como a educação pode se transformar para promover a inclusão, o desenvolvimento socioemocional e a preparação para os desafios futuros, mostrando que a inovação e a interação são fundamentais para uma educação que visa formar cidadãos críticos e autônomos. Assim, a análise do filme através da teoria de Vygotsky oferece insights valiosos sobre a importância de práticas educacionais interativas e inclusivas no contexto da educação contemporânea e futura.