A práxis pedagógica vem passando por um período de adaptação às recentes mudanças por ocasião da instauração da Lei n° 13.415/2017, em consonância com as alterações na LDB (9394/96) BNCC-Base Nacional Comum Curricular instituída pela Resolução CNE/CP nº 4, de dezembro de 2018. Conforme Branco e Zanatta (2021), tais mudanças têm refletido diretamente na formação docente. Sendo os estágios e programas como o PIBID – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, a melhor forma de inserção e qualificação desses profissionais, além de permitir a articulação entre a universidade e o ensino básico. O objetivo deste trabalho é compartilhar as reflexões acerca das vivências, como pibidianos, bem como suas contribuições para o processo de formação docente. Nasce a partir das observações feitas pelos bolsistas no Colégio Estadual Paulo Freire, Município de Paulo Afonso-BA, envolveu neste colégio, em 2023 e 2024, 8 bolsistas de graduação, e uma professora (supervisora do subprojeto). Este trabalho teve como base os artigos de Melo e Lyra (2020), Cornelo e Schneckenberg (2020), Noronha et al (2020), Paniz e Muenchen (2019). Durante esse período, a experiência propiciou a vivência da relação indissociável entre conhecimento teórico e a prática na formação profissional, ressaltando o desenvolvimento dos conhecimentos adquiridos ao longo da graduação, assim como o desenvolvimento de habilidades e aquisição de conhecimentos no que diz respeito ao ensino aprendizagem. Nesse interim, as experiências vividas e reflexões realizadas enfatizaram que o PIBID complementa e legitima o conhecimento construído na sala de aula, reduzindo uma lacuna na formação docente, pois os licenciandos têm contato tardiamente com o contexto. Assim, faz-se necessário que os alunos graduandos das licenciaturas vivenciem o contexto escolar da educação pública desde o seu ingresso na universidade, que será o cenário e enredo da sua prática docente após sua graduação.