O presente estudo se insere como resultado preliminar da pesquisa desenvolvida no Programa de Iniciação Científica (PIC) do Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau), na Unidade Parangaba, em Fortaleza, Ceará. A pesquisa teve como temática as práticas educativas inclusivas nos anos iniciais do ensino fundamental voltadas às crianças neuroatípicas, abordando, nesse sentido, a importância de promover práticas inclusivas para essas crianças durante os primeiros anos do ensino fundamental. A neuroatipicidade abrange condições como o Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), a dislexia e outros transtornos de aprendizagem. Crianças com essas condições podem enfrentar desafios específicos que afetam sua participação e desempenho na sala de aula, exigindo abordagens educativas diferenciadas. Na primeira fase da pesquisa, foi realizada uma revisão da literatura com levantamento bibliográfico de artigos, teses e dissertações que abordam esses temas. Assim, para compreender a dimensão do debate pretendido, foram realizadas buscas sistemáticas em repositórios como Scielo, para artigos científicos, e a Base Digital de Teses e Dissertações (BDTD), para teses e dissertações. Este levantamento bibliográfico visou mapear o estado da arte sobre as práticas educativas inclusivas, identificando as principais estratégias e metodologias recomendadas para o atendimento das necessidades de crianças neuroatípicas nos anos iniciais do ensino fundamental. Os estudos analisados indicaram a importância de aprofundar a pesquisa sobre o tema, bem como elaborar estratégias eficazes que possibilitem a inclusão dessas crianças. Superar o viés de mera inserção no ambiente escolar é fundamental, pois a inclusão verdadeira vai além de simplesmente permitir a presença física das crianças neuroatípicas na escola. É essencial garantir que essas crianças tenham oportunidades reais de aprendizado e desenvolvimento, com adaptações pedagógicas que atendam às suas necessidades específicas.