Ao refletir sobre a abordagem inclusiva no ambiente escolar, pode-se inferir sobre variadas demandas. Entre elas destaca-se a construção coletiva do Projeto Político Pedagógico (PPP), como mais um instrumento de inclusão, defendendo que, diante da realidade inclusiva, a perspectiva da emancipação deve estar presente. Logo, entende-se a necessidade da gestão escolar defender e estimular a cultura inclusiva construída de forma democrática, contemplando a formação cidadã e os saberes pedagógicos. O estudo proposto trata-se de uma pesquisa bibliográfica, tendo como instrumento de pesquisa a análise de dois Projetos Políticos Pedagógicos de duas unidades de ensino. Este trabalho tem como objetivo analisar o PPP frente à concepção de educação inclusiva. Para isso, foi preciso identificar as metas e ações envolvendo a educação inclusiva, com o intuito de assistir às pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades e superdotação. Bem como, discutir o papel da gestão escolar na construção do documento e na mediação e orientação da efetivação das ações e metas. A partir dos resultados, intenciona-se enfatizar as possibilidades de ações e estratégias que podem ser realizadas pela comunidade escolar, em prol da construção do PPP de maneira emancipatória, priorizando assistir o desenvolvimento social e pedagógico do/a estudante no processo de inclusão escolar, tendo suas especificidades e potencialidades respeitadas. A pesquisa toma seu embasamento nas proposições de Mantoan (2015), Scavoni (2016), Zanata (2014), Veiga (2005), e alguns ordenamentos jurídicos. Acredita-se que o Projeto Político Pedagógico deve oferecer propostas que viabilizam a inclusão escolar a partir da cultura inclusiva adotada pela instituição, proporcionando uma vivência e aprendizagem mais significativa e inclusiva.