A Popularização da Ciência é um tema que vem ganhando grande repercussão nos dias atuais, por considerar que a ciência deve ser propagada para as mais diversas populações. Assim, caracteriza-se pela valorização do desenvolvimento completo do cidadão em que passe a ter oportunidades de adotar noções, percepções que o faça mais autônomo e que tenha criticidade para tomar decisões importantes no seu cotidiano. Esta pesquisa é um recorte de um Trabalho de Conclusão de Curso e tem como objetivo analisar como intervenções práticas-científicas realizadas em um espaço não formal de ensino, a comunidade quilombola Angical, podem contribuir para a popularização da ciência, tendo como tema gerador o uso das plantas medicinais. A pesquisa é de natureza qualitativa e apresenta características da pesquisa participante. Utilizou como instrumento de construção dos dados a entrevista semiestruturada (Michel, 2009) e estas foram analisados por meio da Análise Textual Discursiva (ATD) (Moraes. Galiazzi, 2020). Participaram da pesquisa 11 moradores da referida comunidade. Foi possível verificar que as ações voltadas para a popularização da ciência se mostraram como uma importante estratégia de tornar o conhecimento científico mais difuso e compreensível para as pessoas que possuem um certo distanciamento dos feitos da ciência a partir dos saberes sobre as plantas medicinais pertencentes a eles. Assim sendo, entende-se com esse estudo que a popularização contribui para o desenvolvimento das pessoas e para a aproximação entre universos as vezes distantes como é o caso do conhecimento científico e os saberes alternativos.