A Educação Especial numa perspectiva inclusiva precisa ser vivenciada no ambiente escolar a partir da busca de alternativas para incluir a todos e todas, oportunizando não apenas a entrada na escola, mas a permanência e a finalização, com êxito, de cada segmento de formação. Nesse sentido, em fevereiro de 2024, foram abertas as inscrições para a seleção e admissão de discentes regularmente matriculados nos cursos de graduação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro – IFRJ, para atividades de monitoria acadêmica na área de Inclusão em Educação. Esta ação é decorrente de uma necessidade premente de suprir uma demanda cada vez mais emergente nos ambientes escolares que é o acompanhamento de discentes com necessidades educacionais específicas (NEE). No IFRJ Campus Volta Redonda foram selecionadas seis alunas para atuarem como monitoras de inclusão junto ao Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Específicas – Napne. O Napne do Campus Volta Redonda acompanha, atualmente, 15 alunos, buscando colaborar para o desenvolvimento escolar e atender as necessidades educacionais específicas desses educandos. O presente artigo tem como objetivo apresentar o trabalho desenvolvido pela monitoria de inclusão. Busca-se responder à seguinte questão: Qual a forma de organização, as atribuições, os desafios e os aprendizados decorrentes das atividades da monitoria de inclusão? Para responder a esta questão, a metodologia utilizada é a da pesquisa bibliográfica corroborada pelo relato de experiência das atividades realizadas pela monitoria de inclusão, do Campus Volta Redonda, que tem a mediação como ação principal. A monitoria de inclusão tem-se mostrado como uma alternativa muito importante para tornar o ambiente escolar inclusivo.