A música pode gerar identificação, sensação de pertencimento, aflorar sentimentos e conexões. Em um mundo cada vez mais digital, qualquer pessoa com acesso à Internet fica exposta aos diversos conteúdos existentes. Com a popularização de plataformas digitais de mídias como o YouTube e o TikTok, as músicas em alta acabam sendo consumidas por todos os públicos, o que pode gerar consequências como a exposição a conteúdos com teor sexual que, em crianças e adolescentes, pode levar a uma construção não saudável da própria sexualidade e/ou a erotização infanto-juvenil. Dessa forma, é necessário buscar entender e explorar a interseção entre a cultura digital, a música e a educação. A pesquisa busca compreender como podemos transformar nossas práticas educacionais em ações mais inclusivas e culturalmente responsivas, sem corroborar com a marginalização de ritmos e expressões culturais ou com a manutenção da cultura hegemônica, de forma que crianças e adolescentes possam desenvolver uma compreensão positiva e saudável da sexualidade. Para embasar teoricamente a pesquisa em desenvolvimento, realizamos uma revisão bibliográfica, seguindo a metodologia preconizada por Lakatos e Marconi (2017). Para tanto, foram utilizadas diferentes fontes de informação, com bases de dados especializadas, periódicos científicos, bem como outras publicações relevantes na área de estudo. Os resultados dos dados até agora sugerem que o TikTok exerce uma influência significativa nas preferências musicais dos estudantes, sendo refletidas em suas identidades e interações no ambiente escolar.