Existem diversos instrumentos avaliativos já normatizados e que têm a sua importância e a sua utilidade nos processos desenvolvidos tanto na educação formal quanto na educação não formal. Este artigo não pretende desconsiderá-los, mas questionar como esses instrumentos permitem oferecer respostas aos estudantes com deficiência e até mesmo se as práticas pedagógicas estão alinhadas com às necessidades educacionais deles. O conceito de avaliação é discutido por vários autores e é unânime que a avaliação deve ser um processo contínuo, ético e participativo. O ato de avaliar, no cotidiano, ocorre por meio da integração entre pensamento, ação e, consequentemente, promove mudanças. O uso dos instrumentos diversificados, pelo professor, pode significar um termômetro das facilidades e das dificuldades dos estudantes em relação ao conteúdo estudado. A devolutiva compartilhada pode ser uma maneira inovadora para garantir o início da construção da aprendizagem. Utilizaremos, neste contexto, o termo avaliação como aprendizagem que se refere à avaliação concebida de modo formativo. Para a produção de dados, a pesquisa contou com a participação de vinte professores de diferentes áreas do conhecimento do ensino superior. Por meio de um questionário estruturado, as respostas sobre a concepção dos professores referente às notas atribuídas aos estudantes com deficiências de tal segmento foram analisadas de acordo com eixos demarcados. Foi proposta uma estratégia de correção, denominada de tábuas de correção, que pode minimizar as discrepâncias na avaliação dos estudantes com deficiência. No contexto de uma escola inclusiva, os alunos com deficiência, munidos ou não de laudos médicos, devidamente matriculados no ensino regular, vivenciam uma padronização nos processos de avaliação em que suas capacidades e competências permanecem ocultas em um processo contínuo de apagamento e invisibilidade onde possíveis dificuldades de aprendizagem não são devidamente consideradas.