No contexto educacional contemporâneo, a necessidade de abordagens pedagógicas inovadoras é evidente, especialmente na área de Ciências da Natureza, considerando os avanços sociais e em termos de conhecimento. Dito isto, as aulas de campo se mostram como possibilidade pedagógica de impacto, principalmente quando se trata do componente curricular de Química, uma vez que pode proporcionar experiência imersiva na realidade, que transcende a sala de aula. Assim sendo, o presente escrito é um relato de experiência, que teve início com a visita ao Museu do Homem Americano, no Parque Nacional Serra da Capivara no Piauí, com alunos do Curso de Licenciatura em Educação do Campo, que, posteriormente, deu origem ao projeto de extensão “A Ciência presente da pré-história aos dias atuais: como a química auxilia no entendimento de quem somos”, que objetivou apresentar a Ciência/Química de forma acessível e atraente aos estudantes do Ensino Fundamental, de modo a contribuir com a educação científica. O objetivo deste escrito foi descrever as etapas desenvolvidas da aula de campo até a execução do projeto no Assentamento Ambrósio, na cidade de Geminiano, no Piauí, uma vez que sua proposição do projeto de extensão se deu principalmente pela identificação da necessidade de capacitar as docentes da Unidade Escolar João Borges de Moura, de modo a explorarem as riquezas paleontológicas do estado no Ensino Fundamental. Os resultados demonstram que as ações formativas desenvolvidas na escola integraram-se ao conhecimento adquirido na visita ao Museu, e ainda com os conteúdos didáticos próprios do componente curricular de Ciências, aproximando a realidade local ao ensino e proporcionando uma aprendizagem contextualizada e significativa. Para tanto, foram realizadas atividades no espaço da Universidade Federal do Piauí e na unidade escolar com essa finalidade. Conclui-se que a práxis formativa contribuiu para a educação científica de professoras e alunos da Educação Básica de modo significativo.