O projeto ARQUEOLOGIA MARANHENSE EM SALA DE AULA tem como objetivo proporcionar atividades interdisciplinares relacionadas as Histórias dos povos indígenas, junto à comunidade estudantil da Educação Básica de Imperatriz, por meio dos bens culturais disponíveis no Museu Centro de Pesquisa em Arqueologia e História Timbira – Museu CPAHT. Logo, baseando-se na Pedagogia da Participação (Oliveira-Formosinho, 2007) o projeto foi desenvolvido considerando a metodologia participativa de pesquisa-ação (Thiolent, 2008), compatíveis com ações extensionistas, se organizando em atividades que visaram o acesso a bens culturais de forma lúdica e dinâmica, respeitando a essência e as especificidades do público infanto-juvenil, buscando assim despertar nos alunos de educação básica e na comunidade, o interesse pela sua identidade, através da educação patrimonial (Pinto, 2015). Considerando a Arqueologia enquanto ciência que busca compreender o passado através da cultura material, o projeto ocorreu em três momentos: primeiro, a equipe aplicou atividades adaptadas à infraestrutura da instituição e à autorização de gestão, ajudando os alunos a compreender a arqueologia e a cultura dos povos indígenas pertencentes ao tronco linguístico Tupi, povos estes presentes na região. Em seguida, os alunos realizaram visitas ao museu CPAHT e ao laboratório de arqueologia, vivenciando a pesquisa museológica e o processo de gestão de acervos patrimoniais regionais. Por fim, foi idealizado uma oficina prática de tecnologia e modelagem cerâmica com argila. Através de recursos didáticos, como jogos e oficina de cerâmica, buscou-se instigar em cada sujeito o seu papel fundamental na preservação do Patrimônio cultural e História regional. Dessa forma, o projeto contribuiu para a formação integral dos alunos, enriquecendo o currículo com uma compreensão mais profunda da história, promovendo habilidades críticas e científicas para a educação e preservação do patrimônio cultural e ambiental local.