Este resumo objetiva apresentar algumas considerações sobre a inclusão de alunos com TEA no Ensino Fundamental I e dos saberes e práticas que contribuem para a aprendizagem em sala de aula. É sabido que a educação inclusiva é um tema que vem sendo bastante discutido na sociedade, e frente a isso a Constituição Federal de 1988 estabeleceu a igualdade de direitos, proibindo a discriminação, incluindo a descriminação por deficiência, dentre outros critérios. Além disso, o MEC no ano de 2008 lançou a Política Nacional de Educação Especial no âmbito da educação inclusiva, através da emenda constitucional e na convenção da ONU foi aprovada que sejam assegurados os sistemas educacionais inclusivos em todos os níveis. As pesquisas revelam que o Transtorno do Espectro Autista tornou-se cada vez mais visível na educação, uma vez que os estudos sobre o mesmo foram sendo ampliados, as discussões e estratégias de apoio na aprendizagem tornaram-se debates extremamente necessários nas formações de professores e na educação no Brasil. Vale ressaltar que, na sala de aula, é comum encontrar diversas crianças com TEA, e o professor é aquele que irá mediar a aprendizagem de todos, assim, desafios surgem diariamente e por isso, faz-se necessitado estar cada vez mais preparado para acolher essas crianças. Portanto, percebemos que para incluir a criança com TEA é necessário inicialmente entender melhor o que seja o Autismo, bem como, construir uma relação dialógica com as famílias das respectivas para entender melhor as características de cada um, buscar criar um vínculo afetivo, preparar o ambiente escolar de acolhimento, elencando aos saberes o que propõe os documentos que regem a educação, para que assim o decente consiga incluí-los de fato, promovendo a igualdade, a equidade no ensino, contemplando a efetivação da aprendizagem.